A Revolução do 25 de Abril

No início da década, em 1970, a população portuguesa mostrava mais descontentamento com o governo.
A falta de liberdade e a guerra colonial levaram a que muitas pessoas participassem em greves e manifestações.
No dia 25 de Abril de 1974, um grupo de oficiais das Forças Armadas derrubou o governo de Marcelo Caetano, pôs fim à ditadura em Portugal e implantou um regime democrático.
E não podemos esquecer que o povo apoiou, pelo que se transformou numa revolução.
A Revolução do 25 de Abril provocou grandes transformações a nível político, social e económico.

Ana

No dia 25 de Abril de 1974 houve a Revolução dos Cravos. A Revolução chamou-se dos Cravos porque foi quando uma vendedora recebeu soldados na sua loja e pôs um cravo vermelho na ponta da arma de cada um dos soldados. Muitas pessoas gostaram, aplaudiram... E todas quiseram comprar cravos vermelhos e depois juntaram-se, porque para elas aquelas armas e aquelas flores representavam a Paz, a Liberdade e a Fraternidade. As armas eram as flores, e as flores eram as armas e foi assim que se deu o Dia da Liberdade.
Com o Dia da Liberdade passou a haver: liberdade de reunir, liberdade de falar, liberdade de escrever, direito à greve, esperança dum mundo melhor, fim da ditadura, formação de partidos políticos e o fim da guerra colonial.

Micaela


Nos primeiros minutos do dia 25 de Abril de 1974, uma canção, "Grândola, Vila Morena" transmitida no programa Limite da Rádio Renancença é a senha para a confirmação de que o golpe começava. Até às 16h todos os pontos estratégicos são ocupados: emissoras de rádio, tv, aeroportos, quartéis, bancos e palácios. Enquanto as forças leais ao regime se rendem, o povo começa a sair às ruas em comemoração. Marcelo Caetano é cercado no Quartel do Carmo e horas depois rende-se pacificamente, o que não acontece na sede da DGS (ex-PIDE). Quatro manifestantes são mortos por disparos dos polícias. No dia 26 de Abril de 1974 a DGS rende-se enquanto é apresentada a Junta de Salvação Nacional, a Presidência da República fica a cargo do general Spínola, um madeirense. Enquanto os presos políticos são libertados, o MFA decide enviar para cá (Madeira), Marcelo Caetano, Américo Tomás, César Moreira Baptista, entre outros.

Vítor e Roberto